A motivação dos alunos é uma consequência da utilização das tecnologias dentro da sala de aula e um ponto de partida para a aprendizagem.
Comunicar na Web
Espaço de partilha, de reflexão...
sábado, 9 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Internet e Educação
Bem vindos a este espaço educativo!
Iniciei este blog numa das unidades curriculares deste mestrado. Estou a frequentar o mestrado de Ciências de Educação na vertente da Informática Educacional.
Assim, dando continuidade a este blog pretendo partilhar convosco alguma informação relativa à UC de Internet e Educação.
Aguardem os próximos posts...
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Os média na aprendizagem
A
escola não deve ser encarada com um espaço fechado, mas sim como um lugar de
prazer e aprendizagem. Para que assim seja possível, é fundamental o contributo
do professor. Ele tem um papel ativo e criativo onde a educação decorre numa
ação cooperativa, onde haja espaço para a criatividade dos alunos em interação
com os professores.
Anteriormente
o papel do professor limitava-se à comunicação unilateral entre este e os seus
alunos, atualmente é importante que o professor esteja aberto à
imprevisibilidade e às constantes mutações socioculturais. É neste contexto que
o professor deve aprender a manusear as novas tecnologias para que depois possa
utilizá-las durante o ato educar/ ensinar. Assim, os professores devem
construir e trabalhar em conjunto com os seus alunos não só para ajudá-los a
aumentar a capacidade e métodos para selecionar elementos, mas fundamentalmente
para ajudá-los a desenvolver conceitos. Como diz Gadotti, o professor “deixará
de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem
(...) um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de
sentidos, um cooperador, e sobretudo, um organizador de aprendizagem” (2002).
A
escola hoje está equipada com uma diversidade de meios através dos quais os
alunos podem aprender: televisão, vídeo, projetor, quadro interativo, máquina
fotográfica…. A sua utilização pode
tornar a aprendizagem mais apelativa.
O
aluno, por exemplo, quando está a visualizar um vídeo tem a sensação agradável
de que não está numa aula, no entanto está atento e capta a informação. O
discurso vídeo é a sucessão contínua de imagens animadas, a duas dimensões.
Este discurso permite a transmissão de informação de uma forma mais completa, permite
ao destinatário uma maior retenção de informação através do recurso à memória
visual, facilitando e complementando a aprendizagem.
No
entanto é importante que a escolha do vídeo seja a mais adequada, o vídeo deve incluir
conteúdos organizados e deve ter os condimentos necessários para motivar o
aluno à aprendizagem, não podemos esquecer que este discurso deve estar
enquadrado na temática da aula. Após a sua visualização, o professor deve
explorar o conteúdo do vídeo para que os alunos assimilem a informação e assim
haja sedimentação das aprendizagens.
As
linguagens vídeo e televisão são sensoriais e visuais, respondem à
sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São
dinâmicas, atingem o lado emocional e o afetivo
para depois chegar à razão, o aluno lê o que pode visualizar, precisa ver para
compreender. Estas linguagens combinam a comunicação sensorial-cinestésica com
a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão.
A
linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita
constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação
primordial no mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor,
a organização, a abstração e a análise lógica. Os professores dispõem de um
conjunto de opções na forma como vão organizar o seu discurso perante o seu
grupo de alunos. Possuem várias possibilidades na construção da informação que
pretendem transmitir, mas é mais frequente observar um professor a utilizar
simplesmente a linguagem falada e escrita.
No
ensino o discurso mais utilizado nos processos de transmissão de informação e
conhecimento ainda é o discurso scripto (um dos quatro discursos categorizados
por Trindade). É um discurso conhecido pela disposição bidimensional e pelo
facto das linguagens se apresentarem com carácter estático e permanente. Temos
como exemplos o livro, a fotografia, o desenho, o texto verbal… São linguagens
que permitem ao aluno descodificar a mensagem ao seu próprio ritmo mas que
também é dada conforme a intenção do emissor. O professor deve ajustar a
informação consoante as características dos seus alunos para que estes possam
entender e compreender a informação, segundo Trindade “Os elementos scripto
devem ser preparados de acordo com o universo de alunos a alcançar bem como a
sua estruturação”. (2004)
A
utilização dos média na educação vem a estimular e intensificar a aprendizagem,
nenhum dos média contribui de uma forma insubstituível para a aprendizagem, é de
vital importância a utilização destas linguagens em sala de aula, de forma, a
despertar no aluno o seu lado criativo que alterará substancialmente o cenário
cognitivo.
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